Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!"
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...
E ainda não posso entender
Como o improvável insiste em acontecer
Se ando sempre no mesmo caminho
E ainda me encontro com alguém
E vejo que não estou sozinho, eu sei
Se passa o dia, o tempo e conto as horas, e eu sem
Perceber
Que estou parado vendo o seu retrato,e não vou mais te
Ver
E vou tentando aceitar
As vezes fujo, corro de mim mesmo, canso e me esqueço
De lutar
Sabendo que não posso ser tão tolo assim
Quando me vejo já estou cantando
Solto minha voz e desabafo enfim
Se o telefone toca, eu já sei mesmo que não é você
Se tudo que um dia me falou, eu vejo agora acontecer
Se a saudade aperta e eu não tenho nada a fazer
Senão apenas chorar
Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou
Tudo sobre você, que ainda eu vou te ver
Eu quero deitar e sonhar outra vez
Tocar, te ouvir, te sentir
E poder te dizer, como eu amo você
Tocar o meu violão e te ver
Me pedindo pra viver