domingo, 19 de abril de 2009

RPG. Um Modo Brilhante de Criar...






“ ... Também havia eu, mas eu so tinha meu machado e meus suspiros, era o menos notável de todos nos...

... senti a fisgada de uma lamina mordendo minhas costas. Voltei-me e vi um troll enorme, braços grossos como troncos, verrugas negras por todo o corpo, o nariz pontudo e maligno quase tocando o colar de caveiras humanas que adornava –lhe o pescoço.

Decidi parar de brincar.

Como que por um encanto, uma nevoa vermelha cobriu meus olhos. Abri minha boca em um urro, e vi medo nos olhos do troll, quando ele enxergou as presas que se erguiam da minha mandíbula. Minha mãos agarraram o machado com mais força, minhas garras quase tocando os pulsos, e meu pelo pareceu se eriçar com o prazer do combate.

O troll tentou erguer sua espada, mas meu machado foi meu machado foi mais rápido, encontrando a lamina e partindo-a ao meio, continuando no mesmo golpe para arruinar a face da criatura, que tombou de imediato. O mesmo movimento me carregou para os próximos inimigos, que também não duraram um instante. Eram esqueletos e trolls, mortos e vivos, e eu não os enxergava: via somente coisas pra destruir, vitimas, comida para o meu machado. Eu gritava – não me lembro de parar pra respirar – em jubilo pela quantidade infinita de inimigos. Sempre mais, sempre mais, eu os amava. Gostava mais dos trolls, que urravam e sangravam, e não me satisfazia tanto com os silenciosos esqueletos, que só deixavam um traço de pó branco. Vi algo vermelho em meu caminho, ergui o machado para matar o que fosse, e percebi, vagamente, que era um dos nossos. Suspendi o ataque por um momento...

... mas a verdade é que não existe nada mais simples e desprovido de criatividade do que a fúria... “




Um tipico texto de RPG.
Que saudade viu.
adoro esse hobby.
Já criei personagens grandiosos, com historias fascinantes.
Amores épicos.
Batalhas infindáveis.
Que pena que faz tanto tempo que não jogo.


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